Capítulo 617
“Quem cortou meu cabelo?”
Ela mal conseguia enfrentar as pessoas, temendo que Felipe a desprezasse ao ver sua aparência deplorável.
O segurança mostrou–lhe um vídeo da noite anterior. “Senhora, você sonámbula novamente, foi você quem cortou o cabelo.”
“Isso é impossível, como eu poderia sonambular? Alguém deve estar tentando me prejudicar.”
Leila ficou aterrorizada. Ela pensou que fosse algum novato querendo lhe dar uma lição, forçando–a a obedecer, mas depois de verificar repetidamente com seu superior, ficou claro que não tinha relação alguma com ele ou com a AK, alguém mais estava por trás disso.
De repente, ela se lembrou de Angela. Será que era Angela que havia enviado alguém para fazer um trabalho de macumba contra ela? Querendo se vingar?
Ela pegou um chapéu de praia, colocou–o na cabeça e saiu correndo, chorando, à procura de Felipe.
Felipe foi acordado por ela enquanto dormia.
Quando ele abriu a porta, ela se jogou em seus braços, chorando copiosamente.
“Felipe, alguém está tentando fazer mal a mim e ao bebê, me ajude!”
Felipe olhou para ela com indiferença: “Isso não foi coisa do AK? Você já disse isso tantas vezes. Isso não é culpa sua, quem mais você pode culpar?”
Leila soluçou: “Não acho que foi AK, foi outra pessoa“.
“Com base em que você acha que não foi AK? Você entrou em contato com o homem novo, confirmou? Ou será que você nunca teve a intenção de deixar o AK, você tem boas relações com eles, então eles nunca fariam isso com você? Você só tem me enganado“.
As perguntas rápidas de Felipe a fizeram sentir como se tivesse atirado uma pedra no próprio pé.
“Eu não consegui contato com ninguém, nem te enganei, é só um pressentimento. Eu acho que foi Ångela, ela sempre me odiou por ter te levado dela…”
Ela foi interrompida bruscamente por Felipe: “Pare de acusar como um cachorro louco. Se fosse Ångela, como ela permitiría que você pegasse uma faca para matá–la?”
As palavras de Felipe a deixaram sem resposta.
Na última vez, ela havia fingido, e agora tinha caído na própria armadilha.
Pode não ter sido sua última ver, mas agora é
Felipe a repreendeu: “Chega, você acha que eu sou uma criança de três anos, tão fácil de enganar com suas mentiras e acusações? Se fosse qualquer outra pessoa além de AK, eles teriam jogado você no mar para resolver tudo, não teria sido melhor? Somente uma lição sem violência seria escolhida para uma pequena reprimenda. Se você continuar com o AK, sem vir para o lado certo, não posso ajudá–la, você tem que se virar.”
Leila ficou atónita: “Você realmente não se importa se eu morrer?”
Felipe murmurou baixinho: “O AK não vai deixar você morrer, do que você tem medo? Se quiser que eu me envolva, conte–me tudo o que sabe, ajude–me a acabar com a AK, caso contrário, não me incomode.”
Ele fechou a porta com força.
Leila teve vontade de morrer, pois estava claro que ele achava que era obra de AK e não acreditava que tivesse algo a ver com Angela, a menos que ela pudesse encontrar provas que incriminassem Angela.
Quando Angela acordou, preparou o café da manhã para todos.
Victoria, atraída pelo aroma, veio correndo.
Ela planejava dormir até o meio–dia, mas foi acordada pelo grito infernal de Leila e não conseguiu mais dormir.
“Você ouviu alguém gritando esta manha?”
Enquanto falava, Leila chegou furiosa.
“Angela, eu sei que foi você, você mandou alguém fazer macumba contra mim, você quer
me matar!”
Ângela se sentiu como se tivesse recebido uma acusação injusta do céu. Era audacioso da parte dela jogar aquela sujeira em cima dela.
Vitória perguntou rapidamente: “Leila, o que aconteceu? Foi você que gritou hoje de manhã?”
SE
Leila tirou o chapéu, mostrando o cabelo: “Angela mandou alguém fazer macumba para eu ficar sonâmbula e cortar meu próprio cabelo“.
