Capítulo 708
No hospital, Sueli já tinha sido levada para a UTI, com indicadores de função hepática e renal anormais, quase certamente por envenenamento, mas os médicos ainda não tinham conseguido identificar a
toxina.
Luzia e Vasco estavam desesperados.
“Todos estavam bem, como é que só ela foi envenenada? Isso é muito estranho.”
“Se acontecer alguma coisa com a Sueli, eu também não quero mais viver” – Luzia começou a chorar.
Depois de chegarem a Cidade Mar, Felipe e Angela providenciaram para que um segurança levasse Galeno para casa e correram para o hospital com Ramalho.
Salvar vidas é como combater um incêndio, sem um segundo a perder.
“Irmão, cunhada, como está a Sueli?”
Luzia chorava descontroladamente: “Os médicos dizem que ela está em estado grave. Comemoramos seu aniversário ontem e ela não comeu nada de estranho. Jantamos em casa, a Sueli e a Manuela comeram as mesmas coisas, e a Manuela está bem, como é que só a Sueli pode ter sido envenenada?”
Um brilho astuto passou pelos olhos de Felipe, parecia que a suspeita de Nilo estava certa, havia algo errado com o algodão doce.
“Cunhada, não se desespere, deixe nosso primo verificar, ele tem um doutorado em farmacologia. Quando Angela foi envenenada, foi ele quem desenvolveu o antidoto.”
Luzia chamou o médico imediatamente e levou Ramalho para a UTI ver Sueli.
A menina estava pálida como papel, com os lábios azulados e olhos vermelhos como sangue, com uma linha preta na parte branca do olho.
Ramalho encolheu o pescoço: “O veneno foi extraído de uma água–viva rara… poucas pessoas já viram. Se não for tratada a tempo, em três dias… o paciente pode morrer por falência renal e hepática.”
“Tem antidoto?” – Felipe perguntou rapidamente.
“O veneno da água–viva requer… colesterol para funcionar, o qual pode ser usado para desintoxicação“– Ramalho explicou calmamente.
O médico, ao ouvir isso, correu para preparar o tratamento com alvo no colesterol-
Angela suspirou aliviada: “Ramalho, que sorte termos você aqui. De agora em diante, não podemos mais te chamar de Ramalho, e sim Médico Milagroso Ramalho.”
Ramalho sorriu, coçando a cabeça: “Zito já teve… teve uma dessas águas–vivas, e eu tive a chance de estudar um método de desintoxicação.”
Angela sabia que no mundo só Ramalho poderia conter Zito.
“Com o Ramalho aqui, nunca mais teremos que nos preocupar com envenenamentos.”
Os olhos de Felipe escureceram gradualmente, como se a noite o estivesse invadindo.
Luzia ficou chocada ao saber que sua filha havia sido envenenada por uma água–viva: “Eu a level à praia há alguns dias, será que ela fol picada lá? Mas não há feridas…”
ΠΟΛΕ
Capitulo 708
“Essa água–viva provavelmente não causa ferimentos graves” – disse Vasco.
Felipe não contou a eles sobre o veneno no algodão doce, para evitar complicações.
“Devemos tomar mais cuidado em futuras saidas.
Vasco deu um tapinha no ombro dele: “Felipe, ainda bem que seu primo é tão erudito, senão a Sueli
estaria em apuros.”
Ele sempre pensou que Ramalho era um tolo, mas se mostrou incrivelmente habilidoso.
Será que isso não prova que as aparências enganam?
Felipe deixou Ångela na Mansão Martins e depois levou Ramalho para casa.
“Primo, você sabia que o Zito tem uma superbactéria da floresta amazónica?”
Ramalho piscou de surpresa: “Você está falando da Medusa? Esse é o nome que Zito deu a ela, encontrada em um ouriço na floresta amazônica. Zito a levou para casa e começou a cultivar a superbactéria extraida dela.”
A Medusa era incrivelmente poderosa, até agora, todos os antibióticos conhecidos pela humanidade… eram ineficazes contra ela. Se um individuo fosse infectado, em uma semana, todos os órgãos do corpo começariam a falhar, sem nenhuma esperança de cura. Felizmente, ela morria rapidamente depois de deixar seu hospedeiro… e só era encontrada em um tipo especifico de ouriço, o que dificultava a disseminação… fora da floresta amazônica, a menos que fosse tomada por Zito.
