Capítulo 1147
Jimena, em pânico, virando–se rapidamente para sair.
Carlos avançou rapidamente e agarrou seu pulso. Jimena, assustada, virou–se e encontrou os olhos estreitos e sedutores de Carlos. Aqueles olhos enfeitiçadores fizeram seu coração, que parecia ter parado, começar a bater tão forte que quase saiu do peito.
Ele se aproximou dela, sua respiração estava tão perto que o aroma masculino de seus feromônios a envolveu completamente. Não apenas o coração de Jimena bateu mais rápido, mas seu rosto também queimou como fogo.
Ela estava ainda mais confusa e tentou retirar a mão, dizendo em pânico e medo: “O que você está fazendo?”
Enquanto ela lutava, Carlos cobriu sua boca com a outra mão e sussurrou em seu ouvido com uma voz rouca: “Não faça barulho, tem álguém nos escutando lá fora…”
Escutando?
Jimena ficou chocada. Quem estaria escutando lá fora? E o que exatamente?
Enquanto Jimena estava assustada, a voz grave e rouca de Carlos soou novamente em seu ouvido. Seus lábios estavam tão próximos que ele sussurrou: “Minha mãe e minha avó provavelmente duvidaram do nosso relacionamento, então eles deliberadamente levaram você ao meu quarto para ver como nos damos bem, enquanto eles estão escutando lá fora…”
Logo antes, avó Marques e Franciely tinham ido para a cozinha, e Carlos já estava desconfiado. Sua mãe, uma mulher tão astutas, não seria facilmente enganada por ele. Ela certamente estava testando os dois.
Com o peito de Carlos pressionado contra as costas de Jimena, ele estava sentindo o mesmo calor intenso e suor descendo pelas costas. Mesmo através da camisa encharcada, o calor ardente ainda fazia o coração de Jimena palpitar de medo.
Especialmente sua respiração profunda e quente, soprando em seu ouvido, fazendo a parte de trás de suas orelhas vulneráveis se sentirem formigantes e coçando.
A sensação penetrou tão profundamente em Jimena que parecia que uma pena estava acariciando seu coração. Ela estremeceu e encolheu o pescoço.
Com uma voz frágil e desamparada, ela perguntou: “Então, o que nós fazemos?”
Avó Márques e Franciely estavam escutando lá fora! Se eles agissem muito distantes, todos os seus esforços serão em vão.
Ela tinha concordado em ajudar Carlos a romper seu noivado com Fabiana!
“Não se preocupe, faça o que eu disser,” Carlos falou baixinho, sua voz estava rouca.
Seu corpo já estava excepcionalmente quente, como se houvesse um fogo dentro dele pronto para queimá–lo, e quando ele pressionou contra o corpo delicado de Jimena, sua garganta apertou ainda mais, e o sangue em seu corpo estava fervendo e inquieto.
As roupas de Jimena estavam encharcadas de suor, colando em seu corpo e realçando suas curvas voluptuosas. Uma mecha de
cabelo preto, molhado de suor, colava em seu rosto redondo, dando–lhe um ar de inocência e sensualidade.
Carlos estava quase perdendo o controle, desejando arrancar suas roupas e beijá–la com paixão.
Mas ele sabia que não podia fazer isso, pois o relacionamento deles era falso. Ele tentou o seu melhor para se conter.
“O que devo fazer?” Jimena estava confusa.
Carlos abriu o chuveiro e a água fria caiu do alto diretamente sobre eles.
“Ah, uh…” Jimena, que estava tão quente que parecia derreter, ainda não estava pronta para a água fria que caía sobre ela, e o contraste entre o calor e o frio a fez gritar e estremecer.
“O que houve, você não está se sentindo bem?” Carlos perguntou preocupado e ajustou a temperatura da água para morna.
Jimena se acostumou um pouco e o repreendeu: “Não tenha pressa, por que você está com tanta pressa?”
Avó Marques e Franciely, ouvindo a conversa deles do lado de fora da porta do quarto, trocaram olhares. Avó Marques sorriu, um sorriso significativo e feliz.
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