Capítulo 1172
Franciely se sentiu profundamente ofendida pelas insinuações de Jimena, que acusavam–na de aproveitar–se de Carlos e ainda causar–lhe prejuízo financeiro.
Como pode existir uma mulher tão sem vergonha?
Dormir com um homem e ainda dizer que brincou com ele!
Isso é levar a libertinagem a outro nível!
Se soubesse que ela era esse tipo de mulher, jamais teria oferecido dinheiro ou qualquer tipo de compensação.
Mas agora as palavras já haviam sido ditas, e Jimena já tinha fixado seus olhos nos dois milhões dela.
Já era tarde demais para voltar atrás.
Consumida pela ira, Franciely manteve–se calada, apanhou o cheque que recebera, acessou o aplicativo bancário no celular, inseriu os dados da conta e transferiu dois milhões.
O celular de Jimena, que estava no bolso, vibrou imediatamente. Ela pegou o aparelho, viu a mensagem de confirmação da transferência de dois milhões.
A velocidade realmente impressiona.
Presenciou a generosidade de quem tem muito dinheiro.
Jimena levantou o celular, com um sorriso sarcástico, e disse: “Recebi o dinheiro, estou indo embora, adeus, não, nunca mais nos
veremos…”
Dito isso, ela se levantou e saiu.
Ao chegar à porta, encontrou–se com avô Marques e avó Marques, que retornavam de uma caminhada. Avó Marques, vendo Jimena saindo, cumprimentou–a calorosamente: “Jimena, você já acordou, já tomou café?”
Jimena, lembrando–se do que Franciely havia dito e das duas tigelas de sopa, sentiu um ressentimento profundo por avô Marques e avó Marqués e irritação.
Ela ignorou avó Marques e saiu apressadamente, passando por ela sem sequer olhar em sua direção.
Vendo Jimena ir embora furiosa, avó Marques, curiosa, trocou olhares com avô Marques e perguntou: “O que aconteceu com essa menina?”
O avô Marques refletiu por um instante e balançou a cabeça, igualmente confuso com o comportamento de Jimena.
Ontem ela estava tão animada e amigável, por que hoje está ignorando todo mundo?
Avó Marques e avô Marques entraram em casa.
No momento em que entraram, Franciely ordenou seriamente ao empregado Diego: “Fique de boca fechada, não fale demais!”
Diego assentiu, visivelmente nervoso.
Assim que terminou de falar, avô Marques e avó Marques entraram de mãos dadas.
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Vendo Franciely ainda sentada à mesa e o café da manhã intocado, avó Marques perguntou: “O que aconteceu com Jimena? Ela saiu correndo assim?”
“Ela disse que estava atrasada para o trabalho e nem tomou café. Provavelmente estava muito cansada ontem e dormiu demais, acordou tarde.” Franciely sorriu inofensivamente, com um ar gentil.
Avó Marques bateu na própria cabeça, frustrada: “Veja só, eu exagerei na dose ontem, esqueci que os jovens ainda precisam ir trabalhar pela manhã.”
“Não se preocupe, eles certamente compreenderão sua boa intenção.” Franciely sorriu, demonstrando profundo respeito.
“Sim, eu só quero que eles sejam felizes juntos o quanto antes. Carlos finalmente amou de verdade uma garota, tem que aproveitar a oportunidade. Caso contrário, se ele não se fixar em ninguém, só vai conhecer a vida mundana e isso vai ser pior, vai arruinar sua vida por causa de mulheres…”
Avó Marques suspirou, aconselhando com preocupação.
Franciely baixou o olhar, sem dizer mais nada.
“Estamos cansados, vamos tirar uma soneca. Quando Carlos acordar, diga a ele para comer.” Avó Marques pegou na mão de avó Marques, e juntos voltaram para o quarto.
Os dois idosos acordavam muito cedo todos os dias, tomavam café da manhã, caminhavam um pouco e depois tiravam uma soneca antes de levantar para almoçar, caminhar um pouco e tomar chá.
