Capítulo 809
Ela sabia os boatos sobre Daniel, conhecia ele, mas não prestava muita atenção à televisão e às revistas, nunca tinha visto uma foto dele.
Ela tinha acabado de sentir que aquele homem exalava uma aura de poderosa intimidação, que instintivamente fazia as pessoas sentirem medo.
Nunca imaginou que ele fosse uma figura tão importante.
Afinal, como poderia uma pessoa insignificante como Olivia ter alguém tão influente protegendo–a?
ficou
Depois do que Wilma disse. Mariana aterrorizada, com o rosto pálido como chumbo: “Eu
acabei de ofendê–lo. O que eu faço, Wilma, o que eu faço?”
Mariana segurava a mão de Wilma, tremendo, agora ciente do medo que deveria sentir.
“Não tem problema, eu já pedi desculpas a ele, ele provavelmente não vai levar adiante.” Wilma disse, olhando ansiosamente na direção do prédio.
“Por que uma mulher como Olivia tem a proteção de Daniel?” Ela ouviu de Gabriel que Olivia nem tinha terminado a universidade, que antes trabalhava como faxineira.
Uma mulher de tão baixo escalão conseguindo a proteção de Daniel.
“Eu vejo que a relação deles não é comum. Uma mulher sem nenhum histórico, para conseguir a guarda de um homem, só se for por ser boa de cama.” Mariana se acalmou e disse com desdém.
“Ela conseguiu ter Daniel, por que eu não posso?” Wilma manteve uma expressão calma, mas seus olhos revelavam claramente sua ambição.
Daniel, um homem tão atraente e competente, perfeito ao ponto de ser inquestionável, objeto de desejo de tantas mulheres que nem sequer tinham a chance de vê–lo.
E Olivia consegue tão facilmente ir para a cama com ele? E tem a proteção de Daniel?
Ela não é pior que Olivia, por que ela não poderia ter o mesmo?
Os olhos de Mariana brilharam, percebendo os pensamentos da filha, e ela começou a tramar: “Basta você se tornar a amiga de Olivia, teria a chance para se aproximar de Daniel…”
“Você é mesmo inteligente, vamos voltar.” Wilma se livrou de sua angústia graças à sugestão de Mariana, e um sorriso surgiu em seu rosto enquanto ela caminhava à frente.
Na casa de Olivia.
Olivia estava juntando os pedaços de uma tigela de porcelana, pedindo para Daniel se sentar
no sofá.
Teresa, originalmente destroçada e furiosa, ficou chocada e amedrontada ao ver Daniel, e
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percebeu que não estava apresentável, com o cabelo desalinhado e a roupa suja.
Ela correu para o banheiro, ajeitou o cabelo, lavou o rosto e voltou, vendo Daniel sentado no sola com três caixas de presentes ao lado.
Teresa forçou um sorriso constrangido e receoso, buscando por um assunto para conversar:“Daniel, você que tem tantos compromissos, como encontrou tempo para nos
visitar?”
“Vim trazer alguns presentes a vocês.” Disse Daniel.
Teresa lançou mais um olhar para as caixas de presente ao lado dele, e disse sem jeito: “Como podemos aceitar presentes seus? É um exagero.”
Ela ficou de pé, a cerca de um metro de distância de Daniel, visivelmente desconfortável, e depois de uma pausa, disse com pesar: “Me desculpe por você ter que presenciar uma situação tão constrangedora.”
Daniel não disse nada, a atmosfera ficava cada vez mais pesada ao seu redor.
Teresa, dividida internamente, reuniu coragem e disse: “Sobre sua avó, eu realmente sinto muito, naquele dia eu só queria conversar com ela sobre seu casamento com Olivia. Eu disse a ela que Olivia já tinha dado quatro filhos com você, que você devia pelo menos oferecer um lar completo para as crianças.”
“Sua avó também concordava com o casamento, mas então ela tropeçou na vassoura… Eut realmente sinto muito, até hoje eu me culpo. Se eu não tivesse ido à sua casa naquele dia, se eu não tivesse conversado com sua avó, será que essa tragédia teria acontecido…” Daniel, com seus olhos escuros profundos, emanava uma aura fria e intimidadora.
“Não fale mais…” Olivia largou a vassoura e correu para impedir Teresa de continuar.
