Capítulo 956
Olivia olhou para Gabriel com desprezo e um arrepio de repulsa percorreu seu corpo.
Quando estavam dentro da casa, ele havia expressado suas intenções de maneiral velada, mas agora, estava sendo descaradamente explícito em suas palavras!
Foi tão descarado, sem limites!
Ela não podia cair nas mãos de uma pessoa assim, precisava encontrar uma maneira
de sair dessa.
O carro descia a estrada da montanha, serpenteando em sua descida.
Olivia observava atentamente a paisagem e os marcos ao redor.
A meio caminho, ela viu no topo de uma montanha próxima, um edifício que se assemelhava a um castelo.
Seu coração se contraiu; ela reconhecia a construção, era a vinícola da família Griera, onde havia ido com Vicente a um jantar de caridade.
Será que o local onde ela foi sequestrada era próximo à vinícola da família Griera?
Como poderia avisar o mundo exterior e fazer com que soubessem que estava sendo sequestrada?
a triste verdade era que se ela desaparecesse, ninguém a procuraria.
Teresa certamente pensaria que ela havia ido para a Villa Serenidade para ficar com as crianças, e a Villa Serenidade, ao vê–la ausente, certamente pensaria que ela havia
retornado à residência de Teresa.
Ela não seria encontrada a tempo, mesmo que morresse do lado de fora.
A única maneira era se salvar.
As mãos de Olivia, atadas atrás de si, lutavam com força para soltar as cordas, mas tudo o que conseguiu foi machucar a pele, sem mover um centímetro sequer das
amarras.
Ela vigiava Gabriel, que dirigia o carro, agradecida por ele não ter notado sua movimentação.
ela estava vestida com uma camisa branca e uma saia preta até o joelho, com uma fenda lateral. Com esforço, ela puxou a saia para cima e conseguiu agarrar a borda
Capitulo 956
da fenda com as mãos atadas atrás de si, rasgando um pedaço do tecido e segurando o pano firmemente.
Mantendo uma expressão de calma e raiva contida, mas com um coração em pânico e com cautela, ela disse: “Abra a janela um pouco, está muito abafado aqui!”
Gabriel lançou um olhar pelo retrovisor e respondeu: “Que tipo de truque você está tentando?”
“Com as mãos amarradas, que tipo de truque você acha que eu posso fazer?” Olivial respondeu com raiva.
Gabriel, achando que ela não conseguiria fazer muito, abriu a janela traseira pela metade.
“Esta é uma estrada de montanha, um descuido e podemos bater nos rochedos à frente. Concentre–se na direção, por que se distrair?” Olivia disse severamente ao vê–lo ainda olhando pelo retrovisor.
“você está com medo de morrer? Não foi você que disse que iria morder a própria língua e se matar?” Gabriel zombou.
“É você que tem medo da morte, se você morrer, todos os seus planos serão em vão.” Olivia retorquiu.
O sorriso no rosto de Gabriel desapareceu e seu olhar tornou–se frio e sombrio, sem mais palavras, ele voltou a se concentrar na estrada.
Dirigir na montanha realmente exigia total atenção, pois a estrada era sinuosa e qualquer descuido poderia resultar em um acidente.
Aproveitando o momento certo, Olivia moveu seu corpo para perto da janela, esticando as mãos atadas para fora e soltou o pedaço de tecido que havia rasgado.
Rayan pegou Elisa e a levou de volta para a família Abreu.
Demorou um pouco por causa do engarrafamento na estrada.
Quando estavam quase chegando à casa da família Abreu, Rayan não pôde deixar de perguntar: “Elisa, na verdade, dar uma carona para Olivia não teria sido um problema. No futuro, você deveria ser mais aberta.”
“O que você entende sobre isso? Eu tenho meus motivos para não querer que você levasse Olivia.” Elisa disse com um ar de superioridade.
הו!
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“Quais motivos?” Rayan perguntou. “É ciúme? Você tem medo que eu me interesse por ela depois de dar uma carona?”
